sexta-feira, 24 de outubro de 2008

J.M.+J.T.
Olá a todos!
Hoje convido a todos a refletirmos sobre o seguinte ponto da Regra Carmelita:

"Muitas vezes e de muitos modos os Santos Padres estabeleceram como cada um - qualquer que seja o estado de vida a que pertença ou a forma de vida religiosa que tiver escolhido - deve viver em obséquio de Jesus Cristo e servi-Lo fielmente com coração puro e reta consciência."

Muitas vezes se pensa que a vida carmelitana é feita exclusivamente para os religiosos. Para quem lê a Regra e as Constituições Carmelitas pela primeira vez, de modo pouco atento, pode certamente pensar nisso. De fato, a própria Madre Fundadora, Santa Teresa, quando escreveu o Caminho de Perfeição, o redigiu para as monjas, e muitas das orientações que vemos ali temos que adaptá-las ao nosso modo de vida leigo. Mas no que consiste esse modo de vida?

Ser um cristão leigo é levar a Palavra de Deus onde os nossos irmãos religiosos não estão: nas escolas, nas universidades, nas famílias, na política... É estar no mundo, sem ser dele. A Igreja, principalmente depois do Concílio Vaticano II, pede um protagonismo cada vez maior dos leigos. Nós, como carmelitas - jovens, religiosos, membros da Ordem do Carmelo Descalço Secular... - , devemos buscar essa maior participação, com humildade e coragem para enfrentarmos os riscos de viver em um mundo tão avesso às coisas de Deus.

Nesse mesmo ponto da regra estão juntos os religiosos e os não religiosos: sim, partilhamos do mesmo carisma carmelita! Viver nesse carisma, portanto, para um jovem carmelita também deve ser viver, do mesmo modo que para os religiosos "em obséquio de Jesus Cristo" e
"servindo-o fielmente com coração puro e reta consciência"!

O documento Christifidelis Laici,
escrito pelo Papa João Paulo II, é um dos mais importantes da Igreja Católica sobre os leigos e deveria ser conhecido por todos nós que trabalhamos nas pastorais leigas de nossas comunidades paroquiais. Nele, o Papa apresenta alguns problemas ainda muito atuais, como o secularismo e a necessidade religiosa. Em um mundo tão sedento de Deus, onde nós, leigos, estamos inseridos? É uma ótima sugestão de estudo para ser trabalhada em sua comunidade, já pensou nisso?

Beijos, fiquem com Deus e até mais!

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